segunda-feira, maio 27, 2013

E, de repente, todos os desenhos viraram grandes rabiscos mal acabados.
Eu estava andando no meio de uma festa cheia de gente.
Me perdi da pessoa que me acompanhava mas estava tentando encontrá-lo de novo.
Senti saudade dele nesses segundos que nos separaram.
E aí, de repente, ele veio e me deu um soco no meio da cara.
Sinto meu nariz sangrar.
Tá aqui...sangrando até agora.
Ainda bem que nariz quebrado cola de novo.
Só o silêncio é capaz de libertar nossos demônios.

sábado, maio 25, 2013

Maybe

"We're just a box of souvenirs"


segunda-feira, maio 20, 2013

Há tempos não tinha uma semana tão difícil
Iniciei mais uma fase de queda livre, seguindo o ciclo da montanha russa de sentimentos.
Fico imaginando como vai ser quando estiver lá embaixo, me preparando pra subir novamente e já sofro por antecipação.
Quanta dor um peito é capaz de guardar? Quanta saudade cabe dentro da gente?
Como é duro, meu Deus, lidar com tudo isso.
A mente transborda e o corpo reclama enquanto eu fico contando segundos, horas, dias pra chegar sabe-se lá onde.
O consolo é saber que mais dia, menos dia, estarei subindo de novo.
O topo da curva é tudo o que quero agora.

sexta-feira, maio 17, 2013

E quando dois olhos finalmente se encontram as palavras tornam-se totalmente dispensáveis.

quinta-feira, maio 09, 2013

o choro da madrugada é o que salva a alma

terça-feira, maio 07, 2013

"Quando o dinheiro falta, o amor salta a janela".
Sábia, muito sábia essa minha mãe.

segunda-feira, maio 06, 2013

Lembrar de ti é como flertar com a morte.


domingo, maio 05, 2013

Escola

A solidão me ensinou a apreciar o silêncio.

A dor da carne alivia a dor da alma.

sexta-feira, maio 03, 2013

Travelling without moving

Aquela vontade que explode dentro do peito de querer ganhar a rua, a lua, o mundo.
Tudo que respiro é combustível pra mente.
Quero abraçar as pessoas. Quero que elas me acompanhem, mas elas não querem.
Ficam estáticas, paradas no mesmo lugar.
Eu vivo enquanto os outros só existem.

quinta-feira, maio 02, 2013

Let it go

O chão sumiu. Há apenas um frio na barriga incontrolável.
Faltou-me o ar e o coração parou de bater.
Estou caindo num buraco cheio de lembranças.
Rodopio e esbarro em projeções do teu sorriso.
Faz calor; o mesmo calor dos teus abraços e agora teu perfume está impregnado na minha pele.
Inspiro lentamente e solto o ar bem devagar, pra dar tempo do teu cheiro grudar nas minhas entranhas.
Me permito cair nesse infinito onde você ainda existe e acho que não quero te deixar ir embora, mesmo sabendo que você já foi.

É incrível o que acontece dentro da gente quando nos permitimos fechar os olhos por alguns segundos.


Arquivo morto

Se eu pudesse inventar algo, inventaria um pote de lembranças.
Guardaria ali todas as imagens que, um dia, minha memória há de esquecer.
Não pra ficar relembrando a todo momento e sim pra livrar espaço na mente e no coração.
As vezes acho que ando tão cheia dessas lembranças, boas e ruins, que a emoção dos novos acontecimentos não encontra lugar pra se instalar.
Só fico na dúvida se é por falta de espaço ou por, simplesmente, não serem acontecimentos fortes o suficiente para ficarem marcados em mim.