A satisfação de descobrir debaixo dos entulhos todas aquelas coisas boas que existiam em mim é indescritível.
Depois de todo esse tempo eu finalmente me sinto leve: eu fiz SIM coisas boas na minha vida. Eu tenho SIM do que me orgulhar até hoje.
E sou SIM uma boa pessoa. Não perfeita, mas suficientemente boa pra mim. Eu aprendi a viver sozinha, a depender apenas de mim e confesso: chegar em casa, na minha casa, e estar sozinha é não só desafiador, mas prazerosamente aconchegante.
Tenho o peito aberto, escancarado, para as novas descobertas dessa minha vida que estava enterrada, e cada vez que me aprofundo nesse buraco, mais coisa boa eu acho. Tantos planos não aproveitados que podem voltar a ativa, tanto afeto, tanto amor próprio ali soterrado. Há um mundo todo meu para descobrir ali dentro.
O sofrimento todo valeu a pena. Tem valido e continuará valendo. A recompensa de anos de batalha é o alívio.
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