Ando meio atordoada.
São milhares de informações não processadas por segundo.
Eu tento, sabe? Eu tento abstrair, mas não dá.
Quanto mais eu penso, mais me embolo, mais difícil fica de arrumar uma saída.
É o que acontece quando se vive 100% das horas dos teus últimos meses obcecada por encontrar uma saída. O fato é que não há saída. Estou de mãos atadas. Dependendo de outras definições.
Faço o que posso. Faço mais do que posso. E nada se mostrou nem sequer um quinze avos útil ou eficaz.
Tenho nos poros, na transpiração, no hálito, nas unhas quebradas, a vontade de não mais medir palavras.
O desejo incontido, ou extravasado de poder andar nas ruas sem ser perseguida ou apontada.
Quero a liberdade de capturar minhas imagens, tuas imagens.
Mas por hora, mantenho-me no plano da imaginação. No mais belo "imaginando o que vai acontecer quando..."
E ainda guardo a esperança, enleada em panos alvos e longe de qualquer sujeira.
Porque se maculares minha esperança, aí sim é que nem imagens, nem sonhos, nem transipiração acontecerão. Mesmo.
2 comentários:
Atormentado, ocupado, ocupado...
muitas coisas para fazer e me privando de ler coisas como essa.
a vontade de não mais medir palavas
ah, adorável liberdade
liberdade...
precisa ter calma...
paciência... respeitar teu tempo,
reservar-se...
sobretudo, cuidar-se.
Minha cara, rompa! Grite, esconda-se e chore!
Molhe-se na chuva e suma por um ou dois dias... e voltarás renovada.
saudades...
beijo
Postar um comentário